segunda-feira, 14 de abril de 2008

O CONTO DE EMILIO parte 01.

O ÍNICIO DE UMA AMIZADE


Emilio se sentava à porta de sua casa para olhar quando Dioser entrava ou saia da casa dele. Era só isso que lhe importava, ver o vizinho de belos lábios carnudos e avermelhados entrar ou sair de casa. Ora com seu calção de banho e camisa cavada, ora com aquele macacão jeans e, imaginava Emilio, sem mais nada por baixo. "Que corpo, deus!" Dioser tinha belos músculos definidos e uma pele lisa e bronzeada. Até parecia que ele sempre tinha acabado de sair da academia e de um belo dia na praia.
Mas Dioser nunca olhava para o vizinho e colega de classe. Emilio também estudava na mesma sala que Dioser, ambos tinham 16 anos, ele era de Peixes e Dioser Touro. Dioser fazia futebol, natação, musculação e sua cor preferida era azul escuro. Emilio tinha a ficha completa do garoto, sabia as horas em que ele entrava e saia de casa, sua comida predileta, sua idade, tamanho, peso e até que o ele ainda era virgem.
Emilio sonhava o dia em que, pelo menos, estreitasse um circulo de amizade com Dioser, por isso decidiu se tornar amigo de sua irmã primeiro. E não foi difícil. A garota era muito carente de amigos, sempre ficava sozinha no recreio, nunca ia a festas e, pelo que Emilio sabia, também não tinha namorado. Emilio se tornou bestfriend de Angelina e aos poucos ia sondando-a a cerca do irmão. ’’Ele namora?’’ ‘’Quem, Dioser? Não!’’ e assim agregou mais informações sobre Dioser em sua lista.
Em pouco tempo Emilio foi convidado a dar uma visita na casa de Dioser. O convite partiu da mãe de Angelina, que ao ver a filha tão feliz com um novo colega, achou que estavam de namorico e decidiu dar um almoço para comemorar.
Durante o almoço a mãe deu algumas indiretas à cerca de Emilio e Angelina oficializarem o namoro. Angelina ficou rubra de vergonha, mas lançou um olhar a Emilio que não deixou duvidas quanto a sua aprovação ao que a mãe propunha. Emilio olhou para Dioser pelo canto do olho e viu que ele abafava risadinhas. Emilio deixou claro que eles eram apenas amigos e que se passassem disso poderiam romper a linha da amizade que os unia, para sempre. A menina demonstrou decepção, mas aceitou o fato. Emilio olhou novamente para Dioser que desta vez também o olhava nos olhos.
Emilio esboçou um sorriso que foi correspondido.
Depois do almoço Dioser iniciou uma simpática conversa com Emilio e até o convidou a conhecer seu quarto. Lá conversaram sobre a escola, amigos em comum e sobre eles próprios. Então Dioser perguntou se ele não quis namorar Angelina por ele já ter alguém de quem gostasse. Emilio gaguejou bastante antes que murmurar um “não”. Emilio percebeu que Dioser pareceu decepcionado então Dioser tornou a perguntar se ele não gostava de alguém de uma forma diferente.
“Bem... sempre há alguém de quem a gente goste, não é? Mas... bem... a pessoa de quem eu gosto nunca gostará de mim como eu gosto dela!”
Dioser olhou para o garoto à sua frente com um sorriso a perpassar seu rosto, Emilio se corou de vergonha antes de Dioser dizer: “sempre que gostamos de alguém devemos dar uma chance para que esse alguém também goste de nós!”
O coração de Emilio estourou em milhões de batimentos por segundo e ele gaguejou que tinha que ir para casa. Dioser lhe estendeu a mão máscula: “amigos?” perguntou dando um sorriso. “amigos!” respondeu Emilio apertando a mão do garoto que retribui com um aperto forte e excitado. Emilio atravessou a porta quase que correndo rumo a sua casa onde se jogou na cama e se pôs a acariciar e cheirar sua mão que emanava testosterona.

Aviso: Este conto tem direitos autorais. Não o plagie.

AGUARDE CONTINUAÇÃO...

Nenhum comentário: